quinta-feira, 16 de julho de 2015

Deus é bom pelas noites.

Até quando, Senhor?
Trevas me embebedaram,
Ignoro o de fronte,
Não ha estrelas acima,
Nem reparo o chão,
Apenas ruídos em derredor,
E o vazio em meu coração.

O medo turva as preces.
Minhas virtudes obscuras
E sinto-me ignorante;
Meu próprio sussurro
Soa como um grito.
Estou de todo exposto,
Estancado pelo temor.

Por quanto resistirei?
Quando a alvorada vira?
Difícil prescrever o tempo
Quando não ha relógios.
Ate quando Senhor?
Por que me desamparaste?

Mas, quem sou eu
A por-me como teu juiz?
Pois antes eu era trevas
E não havia luz em mim.
Viste, limpaste, sacrificastes
E tua luz em alcançou
E hoje vives em mim.

Desinteressa se resistirei,
Se a alvorada chegara,
Pois Tu me destes luz maior,
a qual iluminas e libertas.
E com esta posso enxergar-te,
E enxergo que durante as trevas,
Nunca deixastes de me guardar.

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quarta-feira, 8 de julho de 2015

Deus é bom e justo

Sua retidão é como o sol da manhã,
o qual delimita a noite do dia.
E a justiça que promoves dá
o de direito a todos, sem distinção.

Mas a nós tal justiça é pesada
é certeza da sentença condenatória.
Pois pequei, errei, denegri, me sujei
E não poderia pagar qualquer fiança.

De tua parte, não haveria amor
capaz de ignorar meus erros,
Nem bondade suficiente
a ponto de fingir inexistir minhas faltas.

Estava isolado, fadado a viver na noite,
Sem poder imaginar a luz que é sua presença.
Ainda assim a penalidade não pode ser esquecida,
nem suas regras derrogadas.

Posto isto transformaste Cristo em homem,
E este livremente pagou o débito do injusto.
E mim, incapaz como sou,
pude contemplar sua formosura.

Hoje tenho certeza da liberdade
ante à penumbra de minha incompetência,
Posso regozijar a felicidade da alvorada
que é sua graça.

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terça-feira, 7 de julho de 2015

Deus é bom

Sua bondade se expressa na natureza:
porquanto o Ipê cresce perde suas folhas.
Frágil caule enegrecido se transforma, 
Mas o amor de Deus permanece.

A árvore desnuda preenche-se de botões
O caule escondido por flores rosadas.
Estas são rápidas e logo definham. 
E o amor de Deus continua.

Das flores mortas surgem os pequenos frutos.
Pássaros os devoram, o vento lhes tolhe
Espalhados se perdem de vista. 
Ainda a misericórdia de Deus resiste.

Dos frutos secos sustentam-se sementes.
Isoladas, germinam e sofrem com o crescimento
Sofrem caladas ao sabor do frio, seca, calor.
A bondade de Deus ainda reside.

Da dor e das mortes surge uma nova árvore:
Tão vigorosa quanto a primeira, 
Preenchendo-se do rosado num novo inverno que logo passará.
E na renovação, Deus é bom.

Portanto não temo a dor,
Pois Deus fará em mim o crescimento.
E se for preciso a morte, que assim seja
Afinal: seu amor dura para sempre.

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