Entre carpinteiros e pregadores, o cristianismo do primeiro
século venceu o maior império humano através de pessoas simples. Em que pese o
erudito Paulo e o médico Lucas terem escrito mais de três quartos do Novo
testamento, o sacrifício silencioso dos apóstolos garantiram o crescimento e
desenvolvimento da igreja, como testemunhas e guerreiros da verdadeira fé.
A narrativa bíblica, inspirada no Espírito Santo, estava
interessada em instruir e admoestar aqueles que apenas teriam fé através do ouvir. Talvez por isso não tenha focado no trabalho dos doze, afinal, as Escrituras não estava interessada em transformar-se em hall da fama para os
verdadeiros guerreiros da Palavra. O lugar de glória dos apóstolos não será a
Bíblia, mas na vitória do Reino de Deus (Mt 19:28; Ap 21:12).
O reino cresceu por trabalhadores simples. Simples e
práticos o suficiente para ouvir a mensagem, entender e praticar. (Mt 10:5-10)
Ao ouvirem a mensagem, buscavam a conversão e não um curso
intensivo. (At 2:37)
Ao ouvirem ide e pregai, levantaram e clamaram e não foram
realizar planejamento evangelístico. (Lc 24:50,51)
O Reino busca carpinteiros, pescadores: pessoas simples,
práticas e guerreiras que experimentam todos os dias a dependência do pão de
cada dia e que sabem que este mundo não nosso lar. Feliz é a igreja cheia de
peões e pedreiros, mais preocupados com a cruz do que com discussões inúteis. (Cl2:6-8)
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