domingo, 21 de novembro de 2010

Doutrinas dos homens ou de Deus 03

 
  RESTAURAÇÃO E NÃO APENAS REFORMA OU RECONSTRUÇÃO

Precisamos portanto ter uma verdadeira restauração do puro Cristianismo e não um substituto. No século XVI muitos se propuseram a reformar a igreja católica. Alguns se retiraram dela completamente. Durante aqueles anos de desordem religiosa muitos desejavam voltar à Bíblia. Mas infelizmente não voltaram o bastante. Como resultado, existem hoje muitos grupos religiosos que tiveram origem nessa época de reformas, onde essas denominações se originaram nos homens e não na Bíblia.
Não devemos nunca substituir a restauração pela reforma. Precisamos de uma revolução para a verdadeira restauração. Precisamos ter uma atitude e um desejo que nos levem a voltar ao primeiro século. Voltar somente algumas centenas de anos até a reforma protestante não resolve nada. Não estamos tentando reformar, mas tentando restaurar. E qualquer tentativa de restauração que não nos leve de volta até o Cristianismo primitivo, simplesmente não funciona.
O denominacionalismo é produto do engano sobre o que é a verdadeira restauração. Não é canonizar santos, nem formular doutrinas, nem outra coisa qualquer, mas é restaurar os ensinamentos do Novo Testamento à sua legítima autoridade. Precisamos de Cristo e não de credos, das Escrituras e não de santos. Nunca devemos procurar a autoridade no homem. Precisamos restaurar aquilo que estava escondido embaixo dos entulhos do denominacionalismo. Queremos algo real e não uma falsificação ou nenhum substituto.
E também, nunca substituamos a restauração verdadeira por reconstrução. Não queremos reconstruir a estrutura presente -- esse foi o problema da forma no século XVI. Queremos voltar à Bíblia e reinstituir a estrutura original. Esse é o verdadeiro desejo do pensamento da verdadeira restauração.
Uma restauração verdadeira do cristianismo do Novo Testamento inclui também o renascimento do fervor da igreja primitiva. Nenhuma restauração verdadeira inclui somente os aspectos mecânicos (fazem as coisas mecanicamente). É preciso haver tanto a restauração da mente quanto das práticas (Jo 4:23,24). Podemos agir de maneira certa e ainda assim estar incorrendo em erro senão alinhamos com a disposição certa ou com a atitude certa (MT 15:18). Mas também podemos fazer as coisas com o propósito certo - podemos ser sinceros - mas incorrer em erro se as fizermos de maneira errada (Mt 15:9; Mc. 7:6-9). Restaurar os ensinos do Novo Testamento, sem restaurar as atitudes e o zelo do Novo Testamento é inútil. Não foram os cristãos primitivos motivados a amar e a evangelizar por terem percebido a veracidade do cristianismo? (I Co9:16; I Jo. 4:11,19; II Co 5:11). Sim, e como Davi, desejamos também restaurar a alegria da salvação (Sl 51:12). Há alegria em saber que estamos de posse da coisa verdadeira (IJo 1:3,4; 2:3-5)

Nenhum comentário:

Postar um comentário