domingo, 28 de novembro de 2010

Palestra: Encontro de Casais na igreja do Ipiranga

 
Certa vez um professor foi convidado para dar uma palestra em uma firma. Ele pegou um recipiente de vidro e começou a enchê-lo com pedras grandes, quando não cabia mais pedras no recipiente ele perguntou:
- Está cheio o vidro?
Alguém respondeu que sim. Então ele tomou um saco com pedrinhas e começou a colocá-las no vidro. Perguntou mais uma vez e houve uma nova resposta afirmativa. Tomou então um saco de pedrinhas e com movimentos suaves fez com que elas encaixassem entre as pedras grandes. Perguntou novamente, e novamente afirmaram estar cheio. Dessa vez derramou areia e cobrindo os espaços entre as pedrinhas. Perguntou novamente e então alguém disse “agora está!” para então trazer um jarro de água e lentamente preencher todos o espaço do recipiente. Perguntou então:
- O que vocês aprenderam com isso?
Um dos espectadores respondeu: “por mais ocupado que estejamos, sempre haverá tempo para um cliente”. Reflexivo, o professor balançou negativamente a cabeça dizendo:
- Se você não obedecer à seqüência jamais encherá o vidro e alguma coisa vai ficar sobrando do lado de fora.

Se errar na ordem dos fatores em nosso relacionamento não vamos atingir o alvo, que é ter um relacionamento completo e feliz.
A PEDRA GRANDE em primeiro lugar é DEUS. Sem Deus não for colocado em primeiro lugar não conseguimos achar espaço para colocá-lo depois. Cristo já disse que devemos buscar em primeiro lugar o seu reino de Deus e todas as coisas seriam depois providas.
AS PEDRAS PEQUENAS do relacionamento é o marido e cabe a ele cuidar da família.  Ele não é a pedra principal, mas deve servir para firmar toda a família, como cabeça perante sua família, tal como Cristo é cabeça da igreja;
A AREIA é a mulher, a ela cabe a auxiliar o marido no lar, que completa o homem e firma-se com a solidez das pedras e cobrindo todos os cantos da pedra, para não entrarem em atrito.
A ÁGUA é o filho, moldado conforme a vontade de Deus, de seu pai e sua mãe.
Nossa sociedade desmerece a importância divina do casamento, considerando como um simples ato, um contrato onde duas partes formam uma empresa para obter vantagem, financeira ou afetiva. “Até que a morte vos separe” tornou-se um chavão substituído por “que seja eterno enquanto dure”, onde a preferência é aproveitar na alegria, desistir na “tristeza” e cada um põe em primeiro lugar seus próprios egos e desejos, e não Deus. O resultado é que quando esquecemos de colocar o Salvador em nossos sonhos acabamos excluímos ele de nossa realidade.
Os filhos são presentes de Deus, não de nossa posse, mas no qual temos privilégio de cuidar a fim de prepará-los ao Senhor. Ninguém nasce mau, contudo a falta de orientação distorce a visão deles. Famílias fragilizadas entregam seus filhos ao cuidado do Estado. Mas Deus não criou a família para financiar a educação deles, mas deu privilégio aos pais em formar o caráter. Alguns trocam momentos preciosos com eles por posses, outros investem seu suor em colocá-los em escolas caras para aprender como ganhar dinheiro em detrimento de desenvolver seu caráter e pela falta de tempo trocam a oportunidade de podar os brotos tortos , tentando substituir a correção pela necessidade afetiva da qual os filhos precisam.
Quando se colocam as coisas em seu devido lugar a família cristã se torna a extensão do paraíso. Não importa mais os problemas de saúde, financeiro, o local onde se vive, pois naquela casa existe a verdade igreja, o Reino de Deus. Você pode não ficar rico, mas garanto que será completo e tudo que precisar Deus lhe dará. 
 Por Adauto Ailton Rodrigues

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